Consolidação e verticalização como estratégias de eficiência
Diante desse contexto, operadoras de planos de saúde adotaram estratégias de verticalização (integração da rede assistencial com hospitais e clínicas próprios) e consolidação (fusões e aquisições de outras operadoras). Desde a aprovação da Lei n° 13.097/2015, que permitiu a participação de capital estrangeiro no setor, o número de transações cresceu de 4 em 2014 para 49 em 2021, movimentando US$ 12,2 bilhões.
No entanto, o crescimento dos juros em 2022 desacelerou esse movimento, tornando o acesso ao capital mais custoso e reduzindo a quantidade de novas aquisições. Apesar disso, empresas de Medicina de Grupo, responsáveis por 93% das transações da última década, continuam liderando a transformação do setor.
Os resultados da consolidação: benefícios e desafios
A análise conduzida pela EY-Parthenon revela que as operadoras adquirentes apresentam avanços relevantes em alguns indicadores, mas também desafios:
- Qualidade da atenção à saúde: operadoras que passaram por processos de aquisição mantiveram um desempenho superior à média do mercado, embora com flutuações nos anos seguintes às transações.